O tempo!
Os prazeres que não tive,
hoje trazem no futuro,
as memória que atormentam
sem pudor!
Esqueci-me da vida
Não deixando de amá-la
E o tempo?
Desfrutou do meu sofrer
Não vivi por inteiro.
O tempo passou rápido de mais,
por viver na futilidade.
Mas ele não volta,só tortura!
Eis o tempo meu!
vou além do que quiser,
desde a infância que não tive
à velhice malquista.
Sei que ainda volto, e me refugiu
Num leito de morte!
Pois pra o tempo só há um caminho:
infância, ser adulto, velhice e...
morrer...
(Natanael Pereira dos Santos)